sexta-feira, 14 de maio de 2010

Educação e Respeito = Retorno imediato


Em cidades como Camburiú-Santa Catarina, vivi um exemplo que gostaria de transportar para as demais cidades do Brasil, principalmente este que moro e adotei como minha cidade predileta, Ribeirão Preto São Paulo. Lá o cidadão tem respeito pelos seus vizinhos ,não deixa seu lixo na calçada nem o entulho jogado na rua.Todas as calcadas tem uma decoração de jardim deixando no entanto um espaço livre para os pedestres.Enfrente aos comércios são deixados bonitos bancos ou cadeiras para serem usados a vontade,isto sem correr o risco de serem por ladrões levados. A cidade é tão limpa que se por acaso alguém deixar um papel cair, você sente o impulso de logo pega-lo é questão de educação, você fica acostumado. A cidade cheira bem,nem sei explicar direito,não é são o visual que é bonito,tudo naquela cidade é belo por natureza ,e a educação e mais destacada por todos os visitantes.Olhem só que maravilha!Nas avenidas você anda com liberdade, sem medo de ser atropelado, colocou o PE na faixa branca, podem atravessar sem correria, todos os veículos param esperando todos atravessarem. Isto é educação e respeito que co certeza retorno terão, pois todos que forem visitar Camburiu ,satisfação terão em divulgar o que sentiu ao estar diante de tanta gentileza e toda divulgação só trará mais turista para maior renda econômica e assim cada vez melhor tratar os que forem passear naquela linda,limpa e acolhedora cidade.
Eu destaco também á atenção especial dos empregados no comercio em geral.
Aprendi com isso que perder alguns segundos sendo gentil educado é calmo. não nos trazem prejuízos
Texto de Iris Reflete

quinta-feira, 29 de abril de 2010

voce


VOCE
Você entrou na minha vida de uma forma tão terna e doce
Encantou-me com seu jeito amigo, carinho e atenção
Você que me conhece
Sabe dos meus bons e maus momentos
Voce que me ouve me atende.
Já me viu rir e chorar
Em questão de segundos
Fala o que eu preciso ouvir
Não o que eu quero ouvir, sabe que é o único que pode fazer.
Porque sabe que te amo e te respeito.
Obrigado por voce ser voce
Meu eterno amigo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A VAIDADE

Havia um rei que procurava bons pintores para decorar seu palácio. Duas equipes – uma grega e uma chinesa – se candidataram para realizar o trabalho. Como teste, o rei pediu que cada uma decorasse uma parede de uma das salas do palácio. Para que um grupo não visse o trabalho do outro, escolheu paredes opostas e colocou uma cortina no meio.

Os chineses pintaram sua parede com o maior cuidado, enquanto os gregos apenas poliram sem parar a superfície da outra. Finalmente o rei resolveu ver o resultado e mandou remover a cortina.

De um lado viu a bela pintura chinesa. Na outra parede, que havia sido polida até transformar-se num espelho, o rei também viu a bela pintura chinesa, mas com sua própria imagem refletida no meio.

"Este é melhor", disse o rei. E os gregos conseguiram o emprego.

LEMBRANÇAS

Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma mulher chorando. Dirigiu-se à ela e perguntou:

- Porque choras?

- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho... Deus foi cruel comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, ao recordar a primavera da minha vida, eu sofreria e acabaria chorando.

O sábio, então, em silêncio, ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em determinado ponto. A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou:

- O que estás vendo aí?

- Eu vejo um campo florido, disse o sábio. Deus foi generoso comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera, e sorrir.

A RIQUEZA

Certa vez um rei muito poderoso estava oferecendo uma festa em seu palácio quando, entre seus convidados, encontrou um velho ermitão pelo qual tinha grande respeito.

Dirigiu-se a ele, dizendo: -Eu admiro um homem que se contenta com tão pouco.

O ermitão olhou-o com um olhar sereno e profundo, e disse: - Eu admiro Vossa Majestade, que se contenta com menos do que eu.

O rei, surpreso com as palavras do velho, disse: - Mas como o senhor me diz isso?! Todo esse país me pertence!

E o ermitão respondeu: - Eu tenho as cores da natureza, o perfume do mar, a força das montanhas, eu tenho o Sol e a Lua, a música das estrelas, eu tenho Deus na minha alma. Vossa Majestade, porém, tem apenas esse reino...

desconheço o autor

A PEDRA NO CAMINHO

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país de além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

- Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

- Quem já viu tamanho destino? - disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? - E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergue-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma:

- Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.

E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra." Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

- Meus amigos - disse o rei -, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa noite retirou-se.

Carlos Drumond de Andrade

BONECA DE SAL

A boneca de sal vagueou pela terra até chegar ao mar, onde ficou absorta a comtemplar aquela massa imensa de água inquieta que ela nunca vira.

Quem é você? pergunta, então, ao mar. Pois entre e veja, diz o mar sorrindo.

Dito e feito, ela entrou dentro do mar e quanto mais entrava, mas se dissolvia até que só restasse um pouco do seu corpo.

Antes de derreter-se totalmente, exclamou a Boneca admirada: Agora, sei quem eu sou!


O canto do pássaro, Edição Loyola, São Paulo, Brasil, 1992
O guerreiro e a espada


-Quem é o melhor no uso da espada?, perguntou o guerreiro.

-Vá até o campo perto do castelo, disse o mestre. Ali existe uma rocha. Insulte-a.

O guerreiro, surpreso, retrucou: -Porque devo fazer isto? A rocha jamais me responderá de volta.

-Então, ataque-a com sua espada, disse o mestre.

-Tampouco farei isto, respodeu o discípulo. Minha espada se quebrará se o fizer. E se atacá-la com minhas mãos, ferirei meus dedos sem conseguir nada. Mas minha pergunta é outra: quem é o melhor no uso da espada?

-O melhor no uso da espada é aquele que se parece com uma rocha, disse o mestre. Sem desembainhar a lâmina, consegue mostrar que ninguém poderá vencê-lo.

Paulo Coelho

sábado, 24 de abril de 2010

A SOMBRA E A LUZ DO AMOR



Por que o amor começa e acaba sem avisar?
Que poder tão grande é esse de nos levar ao céu,
para depois nos arriar à terra, sem nada explicar?
Quando chega vem estilhaçando vidraças,
quando nos deixa nem um adeus sabe dar!!




Quando amamos tudo brilha à nossa volta,
Brilha o sol, os pingos da chuva, as gotas de orvalho!
Até a noite brilha, mesmo com a ausência da lua,
ou o brilho das estrelas!



É um brilho de euforia, de paixão, de fantasia,
de vida nascendo,nos dando motivação!
É um brilho que incendeia, é sangue correndo nas veias
soltando as rédeas do coração!



Podem vir seres de todos os planetas nos dizendo:
“O amor é bom só no começo,depois é dor e desilusão!”
Mas se o amor não fosse bom nem no começo,
o que restaria no mundo de bom?



Um dia o amor acaba, como ficam nossas vidas?
Ah... ficam sem sonhos, sem esperanças, sem ilusão!
Nada existe além de sombras!



O coração, antes tão acelerado, volta ao compasso ritmado,
não se importando com mais nada,nem mesmo com o amor!
Um só coração sai machucado!
Sempre o que mais amou!!!



Iracema Zanetti

ANJO DEMONIO

Anjo Demônio
Anjo Demônio

Para além da saudade
Mora um anjo de duas caras
Vezes arlequim, outras pierrô
Sorriso e lágrimas, amor e dor

Hora mensageiro afável
Acaricia-nos o coração
Noutras fantasma indelével
Empurra-nos para escuridão

Saudade, anjo infiel
Senhor da própria vontade
Guardião das chaves
Do inferno e do céu

alexandre simas

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tarde demais

Acabara de tomar banho quando ouve a campainha, abre a porta e vê a amiga dela:
- Bom dia Francisco, tudo bem?

- Olá menina, tudo e tu?

- Olha vim só entregar-te isto que a minha amiga deixou quando se foi embora.

E entrega-lhe um pequeno embrulho, acompanhado de um bilhete.

- Embora, o que queres dizer com isso? Ela não ía só na segunda, hoje é só sexta feira!

- Pois, mas ela não conseguiu ficar mais tempo nem lidar com a indiferença. Bom, espero que leias isso com atenção, fica bem. Ah, olha, ela não merecia a forma como a trataste, nada mesmo!

Meio atordoado ele fecha a porta e senta-se na cama olhando o embrulho. Começa a tirar o papel e quando vê o que é, não quer acreditar. Numa caixa transparente, o perfume que ela um dia disse ser o seu preferido - Armand Basi. Era o perfume que ela dizia que adorava e que só tinha até agora comprado para o filho, era demasiado especial para o oferecer a alguém que não fosse tão especial assim....

Com as mãos meio trémulas, abre o bilhete:

"Francisco (nunca o quis chamar de Chico com os amigos e família, era sempre Francisco, dito num tom de voz calmo, pausado, quente, envolvente) sabes da melhor? Apaixonei-me por ti!

Pois é, apesar de tudo, dos silêncios, das ausências, da indiferença eu consegui mais uma vez meter o pé na argola e apaixonei-me por ti. Não quero com isto dizer-te que me arrependi. Não!!! Faria tudo de novo. Os poucos instantes que estive contigo e a partilha de emoções e desejos fariam com que, sem hesitação, repetisse tudo de novo.

Contigo apaguei lembranças, renasci para o desejo e o amor, descobri que estou viva, que sinto, que quero, que gosto do que me rodeia, que a vida afinal, vale mesmo a pena ser vivida.

Nos momentos em que estive contigo, nada podia ser melhor, tudo foi perfeito. A tua ternura, o carinho, o toque, as palavras, a forma como olhavas para mim. Os momentos de paixão, a ternura do depois, o abraço envolvente e quente, a forma como me tocavas, olhavas, rias. Os teus olhos castanhos que me olhavam sérios, inescrutáveis, e que me deixavam sempre com um fio de esperança.

Mas depois...os dias a fio sem telefonares, a indiferença, a inconstância, o paradoxo da tua forma de ser, o silêncio...ah isso sim, me doeu como nunca vais imaginar. É uma dor quase fisica, que toma conta de mim e faz com que, mesmo sem querer, fique apática, de lágrima a cair, pensando se realmente tu tens duas personalidades, ou então, qual o motivo para atitudes tão opostas.



Ainda pensei em perguntar, mas achei melhor não. E porque estou cansada de não te ter e não te ver, só te ter por breves momentos e de vez em quando, por não aguentar ficar tão perto e ver-te de longe todos os dias sem te poder tocar e sentir, por tudo isso, e por tu saberes que daqui a uns dias me vou embora de vez e nem assim quereres estar mais tempo comigo, por isso tudo, decidi ir-me embora mais cedo.

Adeus Francisco, fica bem e faz-me o favor de seres muito muito feliz!"

Incrédulo olha para o bilhete. Abana a cabeça. Veste-se a correr e corre para casa da amiga dela. Bate à porta, a porta abre-se:

- Dá-me o endereço dela em Lisboa. Preciso disso, ela tem o telefone desligado. Preciso de falar com ela antes que embarque de vez para onde vive.

- Pois...ela pediu-me para só te entregar o bilhete hoje. É que, para além de antecipar a ida para Lisboa, antecipou também a viagem e neste momento deve estar a voar há umas 3 horas.

- Dá-me o contacto dela

- Não! Ela pediu-me para não o fazer em hipotese alguma. Fica bem Francisco.

De cabeça baixa, ele desce as escadas. Não acredita. Sempre pensou que tentando não se envolver seria melhor para os dois. Apesar disso, envolveu-se, e acabou tomando aquelas atitudes parvas só para não se magoar porque sabia que ela iria embora para longe. Mas nunca pensou que ela também se tinha apaixonado....que a tinha magoado tanto, que significava tanto para ela.

De cabeça baixa, lágrima teimando em saltar, regressa a casa....vazio, desistido, cansado, revoltado...afinal era tarde demais!

Não deixe o seu Amor fugir.


desconheço o autor

nem tudo é facil

É difícil fazer alguém feliz,
Assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo,
Assim como é fácil não dizer nada.

É difícil ser fiel,
Assim como é fácil se aventurar.

É difícil valorizar um amor,
Assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer por hoje,
Assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil abrir os olhos e enxergar o que de bom a vida te deu,
Assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz,
Assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir,
Assim como é fácil fazer chorar.

É difícil se pôr no lugar de alguém,
Assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão?

Mas quem disse que é fácil ser perdoado?!

Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar?

Mas quem disse que é fácil se arrepender?!

Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir?

Mas quem disse que é fácil encontrar alguém
que queira escutar?!

Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?

Mas quem disse que é fácil ouvir você?!

Se alguém te ama, ame-o...
É difícil se entregar?

Mas quem disse que é fácil ser feliz?!

Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...
Precisamos acreditar, ter fé
e lutar para que não apenas sonhemos,
Mas também tornemos
todos estes Sonhos, Realidade!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Simples assim

Às vezes me pego pensando, e pensando demais. Na esquina de casa, no trânsito, olhando pro céu. Sim, sou eu, pensante, não distraído. Cheio de sonhos e cheio da realidade.
Eu não falo de um mundo de fantasias. Eu batizei meus Sonhos de Motivos. Eles me impulsionam pra frente. Fazem-me bater, chutar as portas, e querer sempre chegar ao próximo round.
Um dia desses, em uma de minhas andanças, percebi que tinha algo a encontrar – um novo Motivo, talvez. Não sabia muito o que era, mas tinha certeza que precisava. Se era grande ou pequena, não sabia. Na verdade, eu não sabia de quase nada, mas estava convicto de que era a hora certa de achar.
Não era uma coisa do tipo que a gente usa, joga, deixa de lado, ou até esconde dos amigos enquanto é nova. Não era do tipo de coisa que a gente só quer uma vez na semana, ou mesmo nas horas vagas. Era do tipo de se ter diariamente, de mostrar como um quadro de Van Gogh. Não era de porcelana, nem de ouro, mas tinha um valor danado, e isso eu sabia.
Tinha certeza de que eu avistaria de longe, por detrás de matos, muros, escombros, ou carros estacionados. Quase ninguém tem. Quem tem, deveria cuidar – já dizia Hebert Viana. Tem gente que não cuida, tem gente que não sabe se tem, até que se perde.
Tem gente que tem um monte de coisas, mas está sempre à procura de algo novo pra comprar. Tem gente que tem uma coleção. Tem gente que não dá valor pro que tem. Tem gente que não tem nada.
Eu, agora, tenho uma cama, um computador no colo e um monte de coisas pra dizer. Tenho ventos fortes que movimentam os livros entreabertos, os rascunhos e as folhas em branco.
Eu tenho um bocado de “talvezes”, mas grandes e genuínas certezas. Dentre elas, a lastimável de que está sobrando um lugar aqui, nesse texto – o do teu nome.

VOU TE ESPERAR

Existe uma pequena estrada sob meus pés, ela começa na porta do meu quarto. Ultrapassa lamaçais, bifurcações, estradas de chão batido e abismos, e termina toda vez que eu chego em casa e fecho os olhos. Ela me leva na direção da tua casa e, mesmo que eu não saiba nem teu endereço, posso descrever um a um os passos a serem dados até o teu portão.
Ignoro todas as placas que encontro pelo caminho. Finjo não ouvir os conselhos de amigos que sempre gritam para eu parar. Abstenho-me de pensar em qualquer coisa que me faça empacar no chão e me impeça de te buscar, do mesmo modo que ignoro as vozes que sempre gritam me impedindo de tentar. De tanto ouvir “não faz isso” eu fiquei SURDA.
Não me importo em ser engolida por precipícios, nem por ficar sempre sem combustível na linha de chegada. A queda nunca é ruim, embora incomode, quando tu tens um motivo único para chegar do outro lado da ponte. Despencar de uma altura de, talvez, 500 metros, não traz dor nenhuma quando tu estás acostumado com dores maiores, a de esperá-la, por exemplo. Eu caio sorrindo. Enquanto o vento corta os lábios já vou planejando o próximo plano. Quando as letras do alfabeto acabam eu recomeço. Não quero saber o que vai acontecer quando eu me chocar com o chão, só sei que ao levantar vou voltar pra te buscar.
Desobedeço todos os planos que meu consciente reservou para mim. Ouço sempre o pensamento já cansado de ficar-pelo-caminho. Fico à beira do precipício muitas vezes, mas não é pela vontade de cair, é para jogar lá dentro todos esses anos que passei longe do toque das tuas mãos.
Entrar na tua órbita usual dói. Às vezes tu me deixas sem ar. Às vezes eu fico sem ar de tanto gritar teu nome. A voz muda, e parece cada vez mais inconstante. A garganta vai buscando emitir qualquer som que chegue ao menos perto da janela do teu quarto, enquanto minha gravata vai me consumindo o ar.
Tenho certeza de que não sou nada normal. Fizeram-me capaz de sentir demais, de amar demais, de lutar demais, de ter a singela paciência pra te esperar, mesmo que seja demais. Eu vou escrevendo o que é sentido até quando não faz sentido. Eu vou permanecer aqui, intacta, após as quedas, os naufrágios, as tempestades de desejo de te apertar com um abraço tão forte quanto o impacto de um beijo-cinematográfico-anos-80.
Vou te desejar a cada tic tac do meu relógio. Vou permanecer te querendo todas as 24 horas do dia, mesmo que por apenas meia hora nossos olhos pudessem entrar em uma sintonia tão evidente quanto os meus ao olhar essa tua foto.
Eu vou permanecer te querendo nos próximos 30 minutos, e desejando te fazer me querer nos 30 minutos seguintes, sem que a gente possa parar de se desejar, mesmo que acabe todo o meu ar.

Nanny Almeida

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quando a moça entrou no ônibus só havia uma cadeira vazia, mas o homem gordo que tinha entrado na sua frente sentou-se lá. Isso deixou a moça feliz, ela gostava de ficar de pé no ônibus, seria estranho ficar de pé se houvesse alguma cadeira livre, então ela ficava feliz por todas as cadeiras estarem ocupadas.

Esta moça não era muito bonita, mas ficava linda quando sorria. E ela sabia disso, porque estava sempre sorrindo. A razão para a moça gostar de ficar de pé no ônibus era o fato de alguém sempre falar com ela, mesmo que fosse apenas um “dá licença”. Era tímida, não falava com ninguém, mas gostava quando alguém falava com ela, e gostava também de ficar ouvindo, discretamente, as conversas das outras pessoas dentro do ônibus. O ônibus era realmente um bom lugar para ela. Uma vez ela estava ouvindo a conversa de um jovem e feliz casal de namorados, o rapaz contou uma piada para a namorada: “Era uma vez um pintinho que se chamava Relam, toda vez que chovia Relam piava...” A namorada do rapaz não entendeu a piada e a moça que ouvia a conversa começou a rir. Não da piada, ela já conhecia essa, estava rindo do fato de a namorada do rapaz não ter entendido. O rapaz viu seu sorriso e falou:

– Menina, que sorriso lindo você tem! – a namorada dele não ficou com ciúmes, isso não era nada perto dos elogios que ele fazia a ela, e concordava sobre o sorriso da moça.
– Ah, obrigada!
– Tô falando sério, olha, deixa eu te dizer uma coisa...
– Hmm?
– Muitos caras vão se interessar por você, vão se apaixonar. Alguns vão se apaixonar pelo seu corpo, fuja destes, eles só vão querer trepar! Outros vão se apaixonar pelo seu rosto, estes já são melhores, vão querer coisa séria: namoro assumido pra deixar os pais orgulhosos e mostrar aos amigos uma namorada linda. Mas quando um cara se apaixonar pelo seu sorriso, não deixe escapar, este é o que vale a pena, é pra casar, é o cara que vai querer fazer você feliz de verdade, só pra ver você sorrir sempre...
– Que coisa mais linda, amor! – disse a namorada do rapaz.
– É a verdade, gatinha. – dirigindo-se à namorada – Eu me apaixonei pelo seu sorriso...

O casal começou a se beijar e a moça nem teve a chance de agradecer pelo conselho. Mas ela levou aquelas palavras em consideração, estava sempre sorrindo, à espera daquele que se apaixonaria pelo seu sorriso.

Toda vez que ficava de pé no ônibus a moça gostava de ficar perto de alguém interessante e torcer para aquela pessoa falar com ela. No dia em que o homem gordo entrou no ônibus na frente dela a pessoa mais interessante que ela viu foi um homem poucos anos mais velho que ela, com um olhar perdido de quem não sabia onde estava nem em que parada ia descer. Ele vestia uma camisa tão amassada que parecia ter sido tirada de dentro da boca de um cachorro. Os cabelos não estavam penteados e a barba precisava ser feita, mas para ela tudo isso era muito atraente.

Ficou de pé ao lado da cadeira do homem da camisa amassada e, como sempre, sorriu.

Aquele homem não tinha apenas o olhar perdido, ele realmente estava – ou era – completamente perdido. Mas se encontrou no sorriso da moça. Ele ainda estava aprendendo as coisas da vida, das pessoas e do mundo... Já tinha aprendido que era educado se oferecer para carregar as coisas das pessoas que ficavam de pé no ônibus. A melhor forma de iniciar uma interação com a moça naquelas circunstâncias era pedir para carregar seus cadernos, e foi o que fez.

– Oi, quer que eu carregue isso pra você? Parece pesado...
– Ah, obrigada! – ela ainda estava dizendo o ‘obri-’ enquanto já entregava seus cadernos, com um sorriso maior do que o usual.

O homem sorriu para ela também. Ele foi educado ao se oferecer para carregar os cadernos, mas não tinha noção de que seria inconveniente começar a lê-los. As convenções mais simples que imperam na sociedade eram estranhas para ele, que não entendia direito como as coisas funcionam nesse mundo. Abriu um dos cadernos da moça, que tinha muitos poemas, frases soltas e fragmentos de texto escritos com caligrafia impecável em todas as folhas. A moça ficou perplexa, e não conseguia ter nenhuma reação, apenas pensava: “Que enxerido! O que ele pensa que está fazendo? Por que abriu o meu caderno?”

Na primeira folha do caderno estava escrito um poema que falava algo sobre fugir para outro mundo, abaixo do poema, como uma assinatura da autora: Cecília Meireles.

O homem enxerido leu o poema e disse:

– Muito bonito isso que você escreveu, Cecília.

A moça ficou confusa, mas, vendo a ingenuidade do homem que folheava seu caderno como uma criança folheia um álbum de figurinhas, começou a rir, do mesmo jeito que riu da outra moça que não tinha entendido a piada do pintinho, e respondeu:

– É bonito mesmo, mas não fui eu que escrevi, e o meu nome é Gabriela... Você não conhece Cecília Meireles?
– Não, onde ela mora?
– Hahaha... Você está brincando, né?
– Juro que não estou. Vai, fala. Quem é essa tal Cecília?
– Haha... De que planeta você é? Pra começar ela não mora em lugar nenhum, morreu faz tempo. Foi uma grande poetisa. Você gosta de poesia?
– Estou gostando dessas do seu caderno, são todas da Cecília, ela era boa mesmo!
– Que bom que gostou. – ficou vermelha como se o elogio tivesse sido para ela.
– Você também faz poesia?
– Eu escrevo umas coisinhas, mas são horríveis, não deixo ninguém ver. – ficou mais vermelha ainda.
– Aposto que são tão boas quanto essas aqui.
– Você é gentil...
– Você tem um sorriso lindo, Gabriela. – a moça estava tão acostumada a receber elogios sobre o seu sorriso que nem se importava mais, mas, dessa vez ela já estava voltando à sua cor normal quando ficou vermelha de novo com esse elogio.

Mais três paradas e a moça chegaria ao colégio, mas ela estava ficando constrangida demais e sua timidez não lhe permitiria passar nem mais um segundo no ônibus. Pegou de volta seus cadernos, despediu-se daquele homem ingenuamente encantador e desceu em uma parada qualquer, teve de caminhar dez quarteirões e chegou atrasada para a aula de literatura.

O homem perdido não parava de pensar no sorriso da moça. Passou mais alguns minutos no ônibus e desceu em um lugar deserto o bastante para o que ele precisava fazer. Entrou num beco entre dois edifícios, onde ninguém podia vê-lo, tirou do bolso da calça algo parecido com um controle remoto de televisão, pressionou apenas um botão e foi puxado com uma força absurda para o céu. Acima das nuvens estava a sua nave, onde ele podia assumir sua verdadeira forma, diante da família, o homem desleixado transformou-se em uma grande massa flutuante e luminosa, azul, sem forma definida. Na sua língua ele disse ao irmão mais velho algo que poderia ser traduzido como: “Cara, tô apaixonado por uma terráquea! Ela tem umas coisas lindas que lá eles chamam de sorriso e poesia.”

Na aula de literatura Gabriela gostava de escrever. Ela abriu o caderno numa das poucas folhas em branco restantes e escreveu um poema confessando ter se apaixonado por um homem que parecia de outro mundo. Assinou o poema com um nome falso: Cecília Meireles

qndo o amor acontece

Felipe tinha quinze anos e era viciado em pornografia. O menino tinha uma grave tendência aos vícios. Com dez anos era viciado em video games, com vinte teria começado a fumar, aos trinta tornar-se-ia um alcoólatra e aos quarenta precisaria de remédios tarja preta para dormir. Mas foi salvo destes, e hoje, com quarenta anos, o seu único vício é a cebola.

Luísa tinha a mesma idade, morava no mesmo bairro, a duas quadras da casa de Felipe, estudava no mesmo colégio, na mesma turma. Os dois sentavam sempre nos mesmos lugares, no fundo da sala, porém em extremos opostos. Luísa no canto esquerdo, perto da porta, pois de lá era mais fácil correr para o banheiro quando sentia vontade de vomitar. Felipe no canto direito, na cadeira mais afastada do professor, ao lado de seu único amigo: Bruno, que era repetente, tinha dezoito anos e podia comprar as revistas pornográficas que revendia pelo triplo do preço a Felipe. Se Felipe tinha Bruno, Luísa não tinha ninguém, era completamente rejeitada. Ela pediu ao pai para sair do colégio onde estudara até a oitava série porque todos os dias eram humilhantes. Naquele colégio Luísa estudava no turno da tarde, saía de casa logo depois de almoçar e não tinha o costume de escovar os dentes regularmente. Num dia chuvoso o pai a obrigou a comer uma salada que tinha mais pedaços de cebola do que de todos os outros legumes juntos. Isso foi na sétima série, começo do ano. Até aquele dia Luísa tinha uma vida normal. E continuaria tendo se Maria Eduarda não tivesse resolvido sentar do seu lado, logo naquele dia.

Maria Eduarda era uma menina rica, de olhos verdes, cabelos pintados de vermelho e peitos maiores que os das outras de sua idade. Era a mais popular da sétima série ‘B’ do Colégio Dourado. Qualquer coisa que ela dissesse jamais seria esquecida nem questionada por ninguém daquela turma. E o que ela disse naquele dia foi:

– Eca! Que bafo de cebola, Lúcia!
Maria Eduarda tinha o costume de errar os nomes de propósito para fazer os outros se sentirem ainda mais insignificantes diante dela.

A partir daquele dia, em todo o colégio, só os professores ainda se referiam a Luísa apenas por seu nome. Até as cantineiras a chamavam ou falavam dela como “Luísa bafo de cebola”. E ninguém chegava perto o bastante dela para poder sentir seu forte hálito de eucalipto. Pois Luísa bafo de cebola tornara-se uma viciada em escovar os dentes desde o dia em que Maria Eduarda resolvera sentar do seu lado. Após mais de um ano e meio de humilhações diárias, Luísa finalmente conseguiu convencer seu pai a mudá-la de colégio para o segundo grau.

Foi para um colégio onde ninguém a conhecia, mas de alguma forma inexplicável a sua fama a perseguiu e lá ela continuava sendo chamada de Luísa bafo de cebola.

Felipe também era novato, mas já conhecia Bruno há muito tempo, os dois tinham apenas um ao outro como amigo. Moravam em casas vizinhas desde sempre. Felipe era o único naquele colégio que não zombava de Luísa e ficava com raiva de Bruno quando ele zombava, mas não podia fazer nada para impedir, Bruno era do tipo que resolve qualquer contrariedade com violência, e Felipe tinha amor à própria vida. Se alguém perguntasse a Felipe por que ele não zombava de Luísa, como todos os outros, ele não saberia responder, e talvez pensasse que pudesse ser algum tipo de gratidão, porque desde que Luísa entrou no colégio ele havia deixado de ser o alvo dos showzinhos diários de humilhações promovidos por Daniel e Guilherme, os bullies da turma. Debochar das espinhas de Felipe era como usar uma roupa fora de moda em plena era do bafo da Luísa. Mas não era este o motivo. Felipe estava apaixonado e não queria admitir nem para si mesmo.

Luísa era magra, absurdamente magra, seu corpo poderia ser desenhado com apenas meia dúzia de linhas retas. Tinha lábios finos e sobrancelhas grossas. Um estranho tipo de beleza que para Felipe era muito maior que o das mulheres das revistas e dos filmes pornôs. Para ele, não importava que ela tivesse bafo de cebola. Aqueles lábios finos tinham gosto de caramelo nos seus sonhos.

Felipe também era magro, mas isto não chegava a ser um absurdo. Era magro como um menino normal de quinze anos que tinha o metabolismo eficaz e cuja única atividade física praticada regularmente era a masturbação. Suas espinhas eram enormes e vermelhas, às vezes começavam a sangrar de repente e esses eram os momentos mais constrangedores, quando Guilherme costumava dizer algo como: “Felipe tá menstruando pela testa!” Luísa não via espinhas quando olhava para ele, gostava dele só porque ele era diferente. Ele tinha um caráter próprio e não fazia nada que todos os outros também fizessem, queria afirmar sua individualidade sem futilidades, tinha algo de único. Ela não teria nenhum problema em admitir, mas não tinha nenhuma amiga para confessar que estava apaixonada.

Ninguém sabe explicar como aquela cebola pintada de verde foi parar em cima da cama de Felipe em uma tarde de outubro. Mas o que realmente importa era o fato de que era uma cebola pintada verde. Também não importa como Luísa descobriu que verde era a cor preferida de Felipe, importa que colado na cebola havia um bilhete com um número de telefone.

Felipe estava saindo do banheiro e ia esconder uma revista debaixo da cama quando deu de cara com a cebola pintada de verde. Não entendeu, nem fez questão de entender nada, apenas torceu para que aquele número fosse o de Luísa bafo de cebola. E era. Quando ela disse “Alô” foi a primeira vez que Felipe ouviu sua voz, mas parecia estar reconhecendo uma voz com a qual já estava acostumado, pois era a mesma voz que ouvia em seus sonhos. Gaguejou para responder o “Alô” e Luísa, nervosa, o saudou: “Oi Felipe!”

O telefonema durou mais de uma hora, mas depois, nem Felipe nem Luísa conseguiam lembrar o que tinham falado. Os dois sentiam o mesmo nervosismo desesperador. Foi a primeira vez que Felipe usou o telefone. Luísa costumava usar muito o telefone para falar com suas amigas, quando tinha amigas. Foi a primeira vez que falou ao telefone com um menino. Ambos passaram a noite tentando lembrar trechos da conversa e se perguntando se haviam declarado seus sentimentos ou falado algo sobre uma cebola pintada de verde com um bilhete colado. Nenhum dos dois tinha se declarado, mas não precisavam mais.

Na manhã seguinte, os dois chegaram muito adiantados ao colégio, faltava quase uma hora para começar a aula. Felipe tinha olheiras enormes, não dormira naquela noite. Luísa também não, mas usava maquiagem para disfarçar. Assim que o viu, ela correu em sua direção, mas antes que pudesse dizer o tão ensaiado “bom dia, Felipe!” Ele disse: “Oi, Luísa” e sorriu. Até a aula começar eles conversaram novamente, tiveram, pessoalmente, a mesma conversa do telefone. Mas era tudo novo, afinal, não conseguiam lembrar de nada do que tinham conversado no dia anterior. Durante a aula sentaram em seus lugares de costume, mas não paravam de se olhar e sorrir um para o outro.

Foi no recreio que algo mágico aconteceu. Felipe, ao invés de ficar sentado nos degraus da escada, com Bruno, como sempre fazia, resolveu procurar por Luísa. Ela não estava na quadra, também não estava na pracinha, nem no corredor. Ela estava no lugar onde ficavam somente as pessoas que realmente não tivessem nada melhor para fazer no recreio do que esperar pela sua vez numa fila enorme, na cantina. Naquele dia Felipe fez o melhor investimento da sua vida. Decidiu entrar na fila e comprar um lanche, com o dinheiro que estava juntando para mais uma revista pornô. Comprou um cachorro-quente e uma Coca-Cola. Foi para a área das mesas e perguntou se podia sentar com Luísa, que comia uma fatia de bolo de chocolate e também tomava Coca-Cola, ela sorriu e disse: “Claro!”

Sentado perto dela, Felipe começou a pensar que ela não tinha bafo de cebola coisa nenhuma, o único cheiro que ele sentia era o do bolo de chocolate, que parecia delicioso, muito melhor que o seu cachorro quente. Eles não falavam nada, apenas comiam seus lanches.

Luísa o pegou de surpresa com o beijo. Foi logo depois que Felipe tomou o último gole do seu refrigerante. As pernas dele tremiam debaixo da mesa. Luísa não saberia explicar de onde tirou coragem para beijá-lo, mas o que importa é que beijou. Foi o primeiro beijo de ambos, eles não sabiam o quanto deviam abrir a boca, os dentes se batiam e muita saliva escorria. Mas aprenderam rápido e o segundo beijo já foi muito melhor, uma pena ter sido interrompido pela campainha indicando que o recreio tinha terminado. Voltaram para a sala de mãos dadas, sem dizer uma palavra.

Um desespero tomou conta de Felipe quando passou pela sua cabeça que quem estava com bafo de cebola era ele, pois havia muita cebola no seu cachorro-quente. O hálito de Luísa era maravilhoso. Enquanto a beijava, Felipe sentiu nos seus lábios finos o gosto de caramelo com o qual sonhava. Também sentiu o gosto da cobertura do bolo de chocolate e de tudo o que era gostoso. Mas Luísa não tinha percebido que ele estava com bafo de cebola, pois ela também só sentiu gostos bons enquanto o beijava, gosto de bacon e de mostarda, apesar de que não havia bacon nem mostarda no cachorro-quente, mas eram os gostos que ela queria.

À tarde conversaram de novo pelo telefone e Felipe fez uma pergunta só por curiosidade:

– Ei, por que você jogou logo uma cebola pela minha janela?
Luísa lábios de caramelo deu uma gargalhada e respondeu:

– Ah, eu precisava me livrar daquela cebola antes que o meu pai fizesse uma salada.

segunda-feira, 29 de março de 2010

NADA

Nem a tristeza, nem a desilusão
Nem a incerteza, nem a solidão
NADA ME IMPEDIRÁ DE SORRIR.
Nem o medo, nem a depressão,
Por mais que sofra meu coração,
NADA ME IMPEDIRÁ DE SONHAR.
Nem o desespero, nem a descrença,
Muito menos o ódio ou alguma ofensa,
NADA ME IMPEDIRÁ DE VIVER.
Em meio as trevas, entre os espinhos,
Nas tempestades e nos descaminhos,
NADA ME IMPEDIRÁ DE CRER EM DEUS.
Mesmo errando e aprendendo,
Tudo me será favorável,
Para que eu possa sempre evoluir
Preservar, servir, cantar,
Agradecer, perdoar, recomeçar...
QUERO VIVER O DIA DE HOJE
COMO SE FOSSE O PRIMEIRO,
COMO SE FOSSE O ÚLTIMO,
COMO SE FOSSE O ÚNICO.
Quero viver o momento de agora
Como se ainda fosse cedo,
Como se nunca fosse tarde.
Quero manter o otimismo,
Conservar o equilíbrio,
Fortalecer a minha esperança,
Recompor minhas energias,
Para prosperar na minha missão
E viver alegre todos os dias.
Quero caminhar na certeza de chegar,
Quero lutar na certeza de vencer,
Quero buscar na certeza de alcançar,
Quero saber esperar
Para poder realizar os ideais do meu ser.
ENFIM,
Quero dar o máximo de mim,
para viver intensamente

Meu desabafo,minha solidão!

Quando deito pra dormir, com a escuridão da noite, memórias me trazem lembranças de puro sofrimento.
Meu coração partido em pedaços, minha alma morta, e meu corpo enfraquecido.
As lagrimas insistem em descer, estou perdida em um mundo cercado de desgraça, miséria e dor.
Em um mundo desumano onde o único objetivo é ser melhor que os outros, em um mundo onde o amor perdeu o sentido e o ódio reinou.
O amor foi aniquilado do coração do homem, o amor foi despedaçado.
Me sinto melhor no escuro,fico mais à-vontade!
Pois ninguém me ver, onde ninguém pode reparar meus defeitos, onde posso amar sem me preocupar com beleza física, sem saber qual sua cor, seu nome!
Apenas sinto seu calor !
Me sinto bem à-vontade quando estou de preto .
O preto me atrai, me deixa em paz, me anima e me faz pensar em min mesmo.
Gosto de ficar sozinha desse jeito não me sinto traída....
Apenas falo com minha consciência ela me entende, me ajuda, me ensina.
Estou fora de si ,me sinto tão sozinha mesmo quando estou rodeada por milhares de pessoas, mais ninguém me entende,ninguém sabe o que realmente quero .
Meu desejo é tão pequeno...
Sou tão complicada que às vezes nem eu mesma me entendo.
Perdi meu manual fica meio difícil saber como usar!
Preciso de um técnico que possa me ajudar, me ajudar a descobrir como realmente sou.
Um técnico para avaliar meus conceitos, concertar meus defeitos, alegrar minha alma entristecida.
Preciso de um técnico perfeito!
Minha alma esta negra nem eu mesma consigo enxergar, quer dizer nem sei se tenho alma.
Não consigo me descobrir neste mundo escuro, coberto por uma nuvem negra que não quer passar ,com a proporção do tempo ela esta crescendo ,qualquer dia desses essa bomba vai estorar ,e eu não quero estar aqui para ver!
O mundo vai se acabar e eu continuo sozinha, não tem ninguém para me perceber!
Eu quero alguém só para min...
Alguém que me ame e me note no meio da multidão, alguém que tape o buraco negro do meu coração...
Alguém que seja capaz de me arrancar da SOLIDÃO e me fazer feliz,como nunca fui um dia!

domingo, 28 de março de 2010

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

Dalai Lama
"Talvez eu venha a envelhecer rápido demais.Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu sofra inúmeras desilusões no decorrer de minha vida.Mas farei que elas percam a importância diante dos gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais.Mas jamais irei me considerar um derrotado.
Talvez em algum instante eu sofra uma terrível queda.Mas não ficarei por muito tempo olhando para o chão.
Talvez um dia o sol deixe de brilhar.Mas então irei me banhar na chuva.
Talvez um dia eu sofra alguma injustiça.Mas jamais irei assumir o papel de vítima.
Talvez eu tenha que enfrentar alguns inimigos.Mas terei humildade para aceitar as mãos que se estenderão em minha direção.
Talvez numa dessas noites frias, eu derrame muitas lágrimas.Mas não terei vergonha por esse gesto.
Talvez eu seja enganado inúmeras vezes.Mas não deixarei de acreditar que em algum lugar alguém merece a minha confiança.
Talvez com o tempo eu perceba que cometi grandes erros.Mas não desistirei de continuar trilhando meu caminho.
Talvez com o decorrer dos anos eu perca grandes amizades.Mas irei aprender que aqueles que realmente são meus verdadeiros amigos nunca estarão perdidos.
Talvez algumas pessoas queiram o meu mal.Mas irei continuar plantando a semente da fraternidade por onde passar.
Talvez eu fique triste ao concluir que não consigo seguir o ritmo da música.Mas então, farei que a música siga o compasso dos meus passos.
Talvez eu nunca consiga enxergar um arco-íris.Mas aprenderei a desenhar um, nem que seja dentro do meu coração.
Talvez hoje eu me sinta fraco.Mas amanhã irei recomeçar, nem que seja de uma maneira diferente.
Talvez eu não aprenda todas as lições necessárias.Mas terei a consciência que os verdadeiros ensinamentos já estão gravados em minha alma.
Talvez eu me deprima por não ser capaz de saber a letra daquela música.Mas ficarei feliz com as outras capacidades que possuo.
Talvez eu não tenha motivos para grandes comemorações.Mas não deixarei de me alegrar com as pequenas conquistas.
Talvez a vontade de abandonar tudo torne-se a minha companheira.Mas ao invés de fugir, irei correr atrás do que almejo.
Talvez eu não seja exatamente quem gostaria de ser.Mas passarei a admirar quem sou.Porque no final saberei que, mesmo com incontáveis dúvidas, eu sou capaz de construir uma vida melhor.
E se ainda não me convenci disso, é porque como diz aquele ditado: “ainda não chegou o fim”Porque no final não haverá nenhum “talvez” e sim a certeza de que a minha vida valeu a pena e eu fiz o melhor que podia."

quinta-feira, 25 de março de 2010

NAVEGUE


Navegue,

descubra tesouros, mas não os tire do fundo do mar,
o lugar deles é lá.


Admire a lua,

sonhe com ela, mas não queira trazê-la para a terra.


Curta o sol,

se deixe acariciar por ele,
mas lembre-se que o seu calor é para todos.


Sonhe com as estrelas,

apenas sonhe, elas só podem brilhar no céu.


Não tente deter o vento,

ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.

Não apare a chuva,

ela quer cair e molhar muitos rostos,
não pode molhar só o seu.

As lágrimas?

Não as seque, elas precisam correr na minha,
na sua, em todas as faces.

O sorriso!

Esse você deve segurar, não deixe-o ir embora, agarre-o!

Quem você ama?

Guarde dentro de um porta-jóias, tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior jóia que você possui,
a mais valiosa.

Não importa se a estação do ano muda,

se o século vira,
se o milênio é outro, se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver,
não se chega à parte alguma sem ela,


Abra todas as janelas

que encontrar, e as portas também.

Persiga um sonho,

mas não deixe ele viver sozinho.

Alimente sua alma

com amor, cure suas feridas com carinho.

Descubra-se todos os dias,

deixe-se levar pelas vontades,
mas não enlouqueça por elas.

Procure,

sempre procure o fim de uma história, seja ela qual for.

Dê um sorriso

para quem esqueceu como se faz isso.

Acelere seus pensamentos,

mas não permita que eles te consumam.

Olhe para o lado,

alguém precisa de você.

Abasteça seu coração de fé,

não a perca nunca.

Mergulhe de cabeça

nos seus desejos, e satisfaça-os.

Agonize de dor

por um amigo,
só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.


Procure os seus caminhos,

mas não magoe ninguém nessa procura.


Arrependa-se,

volte atrás, peça perdão!


Não se acostume

com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.

Alague

seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar

que precisa voltar, volte!

Se perceber

que precisa seguir, siga!

Se estiver tudo errado,

comece novamente.

Se estiver tudo certo,

continue.

Se sentir saudades,

mate-a.

Se perder um amor,

não se perca!

Se achá-lo, segure-o!

Caso sinta-se só,

olhe para as estrelas: eu sempre estarei nelas.

Não estão ao seu alcance

mas estarão eternamente brilhando para você! "


silvana duboc
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão

Fernando Pessoa

quarta-feira, 24 de março de 2010

Crianças que não sonham com o futuro

Lembro- me como se fosse hoje, eu tinha uns 10 anos
E estava muito irritada com meu pai, porque ele não queria me dar algo que naquele momento era muito importante para mim.
Eu como qualquer menina mimada estava acostumada a ter tudo, então eu não entendia por que não poderia ter aquilo naquele momento.
Fui dormir chorando, naquela noite meu pai nem entrou no meu quarto para me dar um beijo de boa noite.
Quando acordei ele já tinha saído pra trabalhar, meu dia foi péssimo.
Quando papai chegou já era noite, ele entrou no meu quarto e disse: boa noite meu amor
Se arruma vamos sair.
Naquela noite eu vivi o melhor e o pior da minha vida.
Saímos de Niterói e fomos ao Rio, e incrível que dentro de um carro nunca percebemos o que acontece em nossa volta, mais meu pai estava disposto a me mostrar. E foi um choque o que fui obrigada a ver, crianças da minha idade vendendo bala a noite pra ganhar uns trocados,outras dormindo em baixo de marquise encostados uns os outros para não sentir frio,garotas e garotos com menos de 15 anos se prostituindo para poder sobreviver
Eu acho que não estava prepara para aquilo que vi mais com certeza alguma coisa
aprendi naquela noite ,quando papai olhou pra mim e falou pensar que ontem você foi dormir chorando no seu quarto quente, bem alimentada. Eu descobrir naquele momento que eu tinha sonhos pra sonhar ,projetos pra realizar e muitas lagrimas ainda pra chorar , iria continuar fazendo tudo isso em um lugar limpo e quente , enquanto aquelas crianças iam continuar apenas sobrevivendo.Naquele momento abracei papai e agradeci por ele estar ali comigo.
Nanny Almeida

segunda-feira, 22 de março de 2010

Por sua causa tenho sofrido
Tenho passado noites sem durmir
Aos poucos está me destruindo
Minha vida esta consumindo
Não sei pq fomos nos conhecer
Vc mesmo veio me procurar
Eu que estava com a vida tão tranquila
Confiei em vc
Comecei te amar
Senti seus carinhos
Pensei que tudo aquilo fosse verdade
Acreditei nas juras que vc me fez
Fingiu que me amava
E não teve pena de mim
Não sei pq te quero com tanto amor e carinho
Não sei por te amo se é por destino ou gratidão
Talvez seu sorriso lindo aprove seu lindo olhar
Só sei qque quando te vejo
Sinto meu corpo a vibrar

nannyalmeida

domingo, 21 de março de 2010

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.

Charles Chaplin

REFLEXÃO

A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?
A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.
palavra é prata, o silêncio é ouro.
Antes de dar comida a um mendigo, dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar.
As más companhias são como um mercado de peixe; acabamos por nos acostumar ao mau cheiro.
Cem homens podem formar um acampamento, mas é preciso uma mulher para se fazer um lar.
Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.
Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda.
Lembre-se de cavar o poço bem antes de sentir sede.
Longa viagem começa por um passo.
Não há que ser forte. Há que ser flexível
O cão não ladra por valentia e sim por medo
O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância.
Os nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais exigentes se tornam.
Quem abre o coração à ambição, fecha-o à tranquilidade.
Se não queres que ninguém saiba, não o faças.
Se o vento soprar de uma única direção, a árvore crescerá inclinada.
Se você quer manter limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa.
Um erro da largura de um fio de cabelo pode causar um desvio de mil quilômetros.
Um homem feliz é como um barco que navega com vento favorável.
Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu.
Provérbio Chinês

sábado, 20 de março de 2010

Ama-me por Amor somente "




Ama-me por amor somente.
Não digas: "Amo-a pelo seu olhar,
o seu sorriso, o modo de falar
honesto e brando. Amo-a porque se sente
minh'alma em comunhão constantemente
com a sua".

Porque pode mudar
isso tudo, em si mesmo, ao perpassar
do tempo, ou para ti unicamente.

Nem me ames pelo pranto que a bondade
de tuas mãos enxuga, pois se em mim
secar, por teu conforto, esta vontade
de chorar, teu amor pode ter fim!
Ama-me por amor do amor, e assim
me hás de querer por toda a eternidade.

Madre Teresa de Calcutá

Para refletir




Não é o desafio que define quem somos nem o que somos capazes de ser, mas como enfrentamos esse desafio: podemos incendiar as ruínas ou construir, através delas e passo a passo um caminho que nos leve à liberdade.
Quando amas alguém e sabes que ele está pronto para aprender e crescer, tu o deixas em liberdade.
Podemos oferecer um presente, mas não podemos obrigar ninguém a aceitá-lo.
A única coisa que destrói os sonhos é resignar-se às concessões.
Quero saber o que é o mundo e por que estou aqui e para onde estou indo...Quero saber também como voar sem um avião, se assim o desejar.
Estou aqui não porque deva estar, nem porque me sinto cativo nesta situação, mas porque prefiro estar contigo a estar contigo a estar em qualquer outro lugar no mundo.
Uma alma gêmea é alguém cujas fechaduras coincidem com nossas chaves e cujas chaves coincidem com nossas fechaduras. Quando nos sentimos seguros a ponto de abrir as fechaduras, surge o nosso eu mais verdadeiro e podemos ser completa e honradamente quem somos. Cada um descobre a melhor parte do outro.
Se buscas a segurança antes da felicidade, a segunda será o preço que terás que pagar pela primeira
Richard Bach

sexta-feira, 19 de março de 2010




Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.
Carlos Drummond de Andrade
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
desconhecido

a fita metrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
Martha Medeiros

As sem razões do amor

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 18 de março de 2010

A despedida do amor

Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.

A despedida do amor

Existem duas dores de amor:

A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.
Difícil querer definir amigo.

Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.

Amigo é mais que ombro amigo, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas.

É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.

É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz.

É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.

É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.

É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo 'por vir'.

É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.

É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.

Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas.

É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar.

É quem sorri pra você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, é o padrinho filosófico dos seus filhos. É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.

Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.

É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.

Amigo é multimídia. Olhos... amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e o dele em sintonia telepática.

É aquele que percebe em seus olhos seus desejos, seus disfarces, alegria, medo.

É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar, e é quem tem uma palavra sob medida quando estes mesmos olhos estão amplificando tristeza interior.

É lua nova, é a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.

Amigo é aquele que te diz 'eu te amo', sem qualquer medo de má interpretação.

A amigo é quem te ama 'e ponto'. É verdade e razão, sonho e sentimento.

Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista." marcelo batalha

Quero

Quero nos teus braços ser acarinhada
nos teus beijos encontrar todo amor
desnudando minha alma apaixonada
e alucinada para sentir o teu calor.
Te quero pomposo e imperioso
libertando todos os meus desejos contidos
Com teu jeitinho atrevido e malicioso
provocando em mim suspiros e gemidos
Permita-me te amar ardentemente
saciando as minhas desvairadas fantasias
Toma-me nos teus braços com desejos ardentes
e grave em mim as marcas das tuas ousadias
Faça-me prisioneira de todos os teus carinhos
meu corpo inquieto clama por paixão
Quero a chama de todos os ninhos
e teu corpo como lavas de um vulcão.

Sempre vou te amar

E te amarei durante toda minha eternidade...
Te amarei nos seus gestos,
Te amarei no seu sorriso,
Te amarei na sua voz,
Te amarei no que você é!
Sim, eu te amarei em tudo...

No ar que respiramos,
num simples cântico dos pássaros,
no alvorecer, no crepúsculo,
na morte...

Eu te amarei no sol que explode sua luz para iluminar a Terra.
Te amarei nas chuvas que caem...
Na vida... No fim...
E Nem mesmo o céu ou o inferno podem
tirar esse sentimento de mim.

Sim, eu quero te amar,
Te amar nas minhas horas de tristezas,
pois sua lembrança só me traz alegrias...
Te amar quando a alegria chegar,
pois amor e alegria é a própria felicidade
e sou feliz enquanto te amo...

Sim, mesmo que em minha vida não exista trevas,
Quero te amar.
Mesmo que o amor se torne algo extinto,
Quero te amar.

Mesmo que a luz do mundo se acabe,
Quero te amar.
E somente a vontade de Deus
seria capaz de me tirar todo esse amor
que alimenta minha própria existência...
Você mora dentro de mim..."

A arvore dos meus amigos

A ÁRVORE DOS MEUS AMIGOS



Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos.

Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.

O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.

Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.

Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...

Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então e chamado de amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora. Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.

Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes. Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.

Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria. Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade...
Hoje e Sempre... simplesmente porque: "Cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso".

Se pensas

Se toda vez que
Eu fechar os olhos
ganhar um beijo seu
fecharei os olhos eternamente!!!

De que vale o delírio dos olhos,
se eles se fecham quando
os lábios se tocam?????

Queria que você fosse
tudo em minha vida,
mas quis demais.
Você foi apenas um sonho.

Se pensa que eu te amo,
se pensa que eu choro por você,
se pensa que eu te quero
e não vivo sem você.
PENSOU CERTO!!!!!!

Mil almas eu teria

Mil almas eu teria
para te encontrar um dia
para ir bem mais alem
alem de onde estou
alem do que queria
mil almas sim....
Mil almas eu teria
Para buscar-te alem dos montes
Por outros horizontes
Alem do gris dos dias
Mil almas sim....
Mil almas eu teria
Só para te encontrar
Só para te amar
Para te amar um dia!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Me sinto tão amada


- Me sinto tão amada isso faz tão bem ao coração da gente, quando tem alguém pra dividir um grande amor ,como a brisa da manhã, assim você chegou uma ótica perfeita de amor uma ponte sobre um rio de dor na minha vida ,um sonho lindo se realizou um presente enviado pelo meu senhor, você foi como um dilúvio de amor arrancando do meu peito uma dor e no lugar daquela cicatriz marcou as cenas lindas que o tempo já notou você é minha tempestade do bem, trazendo chuva ao meu deserto me fazendo alguém amada simplesmente pelo o que é ontem namorada noiva e agora sua mulher.

raiva

As tuas atitudes magoam-me.

As tuas opções ainda mais.


Se tenho de aprender a viver com isso parece que sim. Se o aceito? Nem por isso..


Tu fazes as regras mas eu não sou obrigada a cumprir-las, desculpa se não sou perfeita.


Desculpa se não sou o que estavas à espera.


Desculpa se não me faço entender.


Desculpa se não consigo fazer com que tu me percebas.

nanny almeida

Desabafo

Quando te quis
Você me esnobou
Me humilhou
Comigo você brigou
Tempo se passou
De certa forma você me quis
Aí foi minha vez
Não me arrependo do que fiz
Agora estou satisfeita
Agora estou feliz