sexta-feira, 14 de maio de 2010

Educação e Respeito = Retorno imediato


Em cidades como Camburiú-Santa Catarina, vivi um exemplo que gostaria de transportar para as demais cidades do Brasil, principalmente este que moro e adotei como minha cidade predileta, Ribeirão Preto São Paulo. Lá o cidadão tem respeito pelos seus vizinhos ,não deixa seu lixo na calçada nem o entulho jogado na rua.Todas as calcadas tem uma decoração de jardim deixando no entanto um espaço livre para os pedestres.Enfrente aos comércios são deixados bonitos bancos ou cadeiras para serem usados a vontade,isto sem correr o risco de serem por ladrões levados. A cidade é tão limpa que se por acaso alguém deixar um papel cair, você sente o impulso de logo pega-lo é questão de educação, você fica acostumado. A cidade cheira bem,nem sei explicar direito,não é são o visual que é bonito,tudo naquela cidade é belo por natureza ,e a educação e mais destacada por todos os visitantes.Olhem só que maravilha!Nas avenidas você anda com liberdade, sem medo de ser atropelado, colocou o PE na faixa branca, podem atravessar sem correria, todos os veículos param esperando todos atravessarem. Isto é educação e respeito que co certeza retorno terão, pois todos que forem visitar Camburiu ,satisfação terão em divulgar o que sentiu ao estar diante de tanta gentileza e toda divulgação só trará mais turista para maior renda econômica e assim cada vez melhor tratar os que forem passear naquela linda,limpa e acolhedora cidade.
Eu destaco também á atenção especial dos empregados no comercio em geral.
Aprendi com isso que perder alguns segundos sendo gentil educado é calmo. não nos trazem prejuízos
Texto de Iris Reflete

quinta-feira, 29 de abril de 2010

voce


VOCE
Você entrou na minha vida de uma forma tão terna e doce
Encantou-me com seu jeito amigo, carinho e atenção
Você que me conhece
Sabe dos meus bons e maus momentos
Voce que me ouve me atende.
Já me viu rir e chorar
Em questão de segundos
Fala o que eu preciso ouvir
Não o que eu quero ouvir, sabe que é o único que pode fazer.
Porque sabe que te amo e te respeito.
Obrigado por voce ser voce
Meu eterno amigo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A VAIDADE

Havia um rei que procurava bons pintores para decorar seu palácio. Duas equipes – uma grega e uma chinesa – se candidataram para realizar o trabalho. Como teste, o rei pediu que cada uma decorasse uma parede de uma das salas do palácio. Para que um grupo não visse o trabalho do outro, escolheu paredes opostas e colocou uma cortina no meio.

Os chineses pintaram sua parede com o maior cuidado, enquanto os gregos apenas poliram sem parar a superfície da outra. Finalmente o rei resolveu ver o resultado e mandou remover a cortina.

De um lado viu a bela pintura chinesa. Na outra parede, que havia sido polida até transformar-se num espelho, o rei também viu a bela pintura chinesa, mas com sua própria imagem refletida no meio.

"Este é melhor", disse o rei. E os gregos conseguiram o emprego.

LEMBRANÇAS

Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma mulher chorando. Dirigiu-se à ela e perguntou:

- Porque choras?

- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho... Deus foi cruel comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, ao recordar a primavera da minha vida, eu sofreria e acabaria chorando.

O sábio, então, em silêncio, ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em determinado ponto. A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou:

- O que estás vendo aí?

- Eu vejo um campo florido, disse o sábio. Deus foi generoso comigo por me fazer lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera, e sorrir.

A RIQUEZA

Certa vez um rei muito poderoso estava oferecendo uma festa em seu palácio quando, entre seus convidados, encontrou um velho ermitão pelo qual tinha grande respeito.

Dirigiu-se a ele, dizendo: -Eu admiro um homem que se contenta com tão pouco.

O ermitão olhou-o com um olhar sereno e profundo, e disse: - Eu admiro Vossa Majestade, que se contenta com menos do que eu.

O rei, surpreso com as palavras do velho, disse: - Mas como o senhor me diz isso?! Todo esse país me pertence!

E o ermitão respondeu: - Eu tenho as cores da natureza, o perfume do mar, a força das montanhas, eu tenho o Sol e a Lua, a música das estrelas, eu tenho Deus na minha alma. Vossa Majestade, porém, tem apenas esse reino...

desconheço o autor

A PEDRA NO CAMINHO

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país de além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

- Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

- Quem já viu tamanho destino? - disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? - E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergue-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma:

- Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.

E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra." Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torno do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

- Meus amigos - disse o rei -, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa noite retirou-se.

Carlos Drumond de Andrade

BONECA DE SAL

A boneca de sal vagueou pela terra até chegar ao mar, onde ficou absorta a comtemplar aquela massa imensa de água inquieta que ela nunca vira.

Quem é você? pergunta, então, ao mar. Pois entre e veja, diz o mar sorrindo.

Dito e feito, ela entrou dentro do mar e quanto mais entrava, mas se dissolvia até que só restasse um pouco do seu corpo.

Antes de derreter-se totalmente, exclamou a Boneca admirada: Agora, sei quem eu sou!


O canto do pássaro, Edição Loyola, São Paulo, Brasil, 1992